domingo, 1 de novembro de 2009

NOVO PLANETA DESCOBERTO


NOVO PLANETA
DESCOBERTO
EXTRASOLAR



http://solarsystem.nasa.gov/multimedia/gallery/terr_sizes.jpg

Os planetas telúricos

(Mercúrio, Vênus, Terra e Marte):

Vênus tem um diâmetro de 95%

do da Terra e 81,5% da sua massa,

mas não tem luas.

Quais seriam as razões?

(http://solarsystem.nasa.gov)

Astrônomos

encontram

possível

décimo

planeta

do Sistema Solar



Um objeto gelado a 13 bilhões de quilômetros da Terra pode ser o décimo planeta do Sistema Solar.

Chamado Sedna, uma deusa esquimó que deu vida às criaturas marinhas no Ártico, o planetóide possui entre 1.300 e 1.600 quilômetros de diâmetro --o equivalente a três quartos do tamanho de Plutão.

Nasa/Caltech
Ilustração do possível 10º planeta do Sistema Solar









Para ser elevado à categoria de planeta, um objeto deve orbitar uma estrela, ter gravidade suficiente para ser esférico e possuir valor mínimo de massa.
Por isso, o termo planetóide é o mais indicado para Sedna, já que ainda não há dados suficientes sobre sua massa para dizer que se trata do décimo planeta do Sistema Solar.

De acordo com os astrônomos do Caltech (Instituto Californiano de Tecnologia), Sedna é o maior e mais distante objeto já descoberto no Sistema Solar desde Plutão, encontrado em 1930 e que está a 6 bilhões de quilômetros do Sol.

Sedna também é mais distante que Quaoar, outro objeto descoberto pela mesma equipe em 2002.

O planetóide descreve uma órbita elíptica em torno do Sol a cada 10.500 anos.
Seu ponto mais distante do astro dista 135 bilhões de quilômetros.
Por esta razão, a temperatura em sua superfície chega a 200ºC negativos.

O famoso investigador de planetas extrasolares, Michel Mayor, anunciou ontem a descoberta do planeta extrasolar mais leve até agora.

O planeta, "e", encontra-se no também famoso sistema Gliese 581 e tem apenas o dobro da massa da Terra. A equipa também refinou a órbita do planeta Gliese 581d, descoberto em 2007, colocando-o bem dentro da zona habitável, onde oceanos de água líquida podem existir. Estas espectaculares descobertas são o resultado de mais de quatro anos de observações usando o melhor caçador de planetas extrasolares de baixa massa do mundo, o espectógrafo HARPS acoplado ao telescópio de 3,6 metros em La Silla, Chile.

"O Santo Graal da investigação exoplanetária actual é a detecção de um planeta rochoso, tipo-Terra na 'zona habitável' - uma região em torno de uma estrela com as condições ideais para a água existir no estado líquido à superfície de um planeta", diz Michel Mayor, do Observatório de Genebra, que liderou a equipa europeia nesta magnífica descoberta.

Impressão de artista de Gliese 581e.
Crédito: ESO
(clique na imagem para ver versão maior)

O planeta Gliese 581e orbita a sua estrela-mãe - localizada a apenas 20,5 anos-luz na direcção da constelação de Balança - a cada 3,15 dias.

"Com apenas 1,9 massas terrestres, é o exoplaneta mais leve até agora descoberto e é, muito provavelmente, um planeta rochoso," diz o co-autor, Xavier Bonfils do Observatório de Grenoble.

Estando tão perto da sua estrela-mãe, o planeta não se encontra na zona habitável.

Mas outro planeta neste sistema parece estar.

A partir de observações anteriores - também obtidas com o espectógrafo HARPS no Observatório La Silla do ESO e anunciadas há dois anos atrás - descobriu-se que esta estrela tinha um sistema com um planeta do tamanho de Neptuno e duas super-Terras.

Com a descoberta de Gliese 581e, o sistema planetário conta agora com quatro planetas conhecidos, com massas de cerca de 1,9 (planeta e), 16 (planeta b), 5 (planeta c) e 7 massas terrestres (planeta d).

O planeta mais longínquo, Gliese 581d, orbita a sua estrela a cada 66,8 dias. "Gliese 581d é provavelmente demasiado massivo para ser constituído por apenas material rochoso, mas nós podemos especular que é um planeta gelado que migrou para mais perto da estrela," diz o membro da equipa Stephane Udry. As novas observações revelaram que este planeta encontra-se na zona habitável, onde pode existir água líquida.

"O 'd' pode até estar coberto por um grande e profundo oceano - é o primeiro sério candidato a 'mundo aquático'," continuou Udry.

Um planeta na zona habitável.
Crédito: ESO
(clique na imagem para ver versão maior)

O puxo gentil de um exoplaneta à medida que orbita a sua estrela introduz uma pequena oscilação no movimento da estrela - de apenas 7 km/h, correspondente à velocidade de um passeio em passo acelerado - que pode só agora ser detectado na Terra usando as tecnologias mais avançadas.

As anãs vermelhas de baixa-massa como Gliese 581 são potenciais bons sítios de pesquisa por planetas extrasolares de pequena massa na zona habitável.

Tais estrelas frias são relativamente ténues e as suas zonas habitáveis situam-se bastante perto, onde o puxo gravitacional de um planeta aí em órbita será mais forte, tornando a tantalizante oscilação mais pronunciada.

Mesmo assim, a detecção destes pequenos sinais é ainda um desafio, e a descoberta de Gliese 581e e dos aprimoramentos da órbita de Gliese 581d foram apenas possíveis graças à incomparável precisão e estabilidade do HARPS.

"É incrível ver quão longe chegámos desde a descoberta do primeiro exoplaneta em torno de uma estrela normal em 1995 - em torno de 51 Pegasi," diz Mayor. "A massa de Gliese 581e é 80 vezes menor que a de 51 Pegasi b.

É um progresso tremendo em apenas 14 anos."

ASA/JPL-Caltech/D. Kasen (UC Santa Cruz)

Telescópio detecta aumento
de 700° C em planeta em poucas horas


O telescópio espacial americano Spitzer detectou uma variação de temperatura de 700 graus Celcius ocorrida em poucas horas em um gigantesco planeta distante.

O planeta HD 80606b tem três vezes o tamanho de Júpiter, o maior planeta em nosso sistema solar.
O telescópio da Nasa notou que a temperatura do HD 80606b sobe dos já altos 530° C para cerca de 1230° C em apenas seis horas, ao se aproximar da estrela que orbita.

Durante o processo, o planeta é envolvido em fortes tormentas com ventos de mais de 18 mil km/h e sua temperatura sobe rapidamente. "Assistimos ao desenvolvimento de uma das tormentas mais violentas da galáxia", afirmou o astrônomo Greg Laughlin, do observatório Lick, na Califórnia, responsável pelo estudo sobre o planeta divulgado na publicação científica Nature.
"Essa foi a primeira vez que detectamos mudanças climáticas em tempo real em um planeta fora de nosso sistema solar."

O planeta foi descoberto inicialmente em 2001 por uma equipe de cientistas localizada na Suíça. Ele está localizado a cerca de 190 anos-luz de distância na constelação de Ursa Maior.

Os astrónomos estão confiantes que conseguem fazer ainda melhor.

"Com condições observacionais semelhantes, pode ser possível detectar planetas tipo-Terra no meio da zona habitável de uma anã vermelha," diz Bonfils

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