O telescópio espacial "Spitzer", da NASA, detectou num sistema planetário em formação a quantidade suficiente de vapor de água para encher cinco vezes os oceanos da Terra.
Este sistema encontra-se a, aproximadamente, mil anos-luz da Terra, na constelação de Perseu. Segundo os especialistas da NASA, o vapor de água tem origem numa nuvem central do sistema e cai sobre um disco de poeira estrelar, que seria o material da formação inicial dos planetas.
Este planeta situa-se na orbital 55 Cancri a cerca de 41 anos-luz da Terra. Tem uma massa superior à do nosso planeta - o que é equivalente a metade do tamanho de Saturno - e demora 260 dias a dar a volta completa à 55 Cancri .
O planeta encontra-se na "zona habitável" daquele sistema solar, onde as temperaturas permitem a existência de água no estado líquido.A estrela 55 Cancri situa-se na constelação de Caranguejo, tem uma massa e idade parecidas com as do Sol, e o seu sistema solar tem várias semelhanças com o nosso, apesar de ainda não ter sido encontrado um planeta rochoso como a Terra ou Vénus.
Temperatura aumenta 700 graus Celsius em planeta a 200 anos-luz da Terra
- Esta é a primeira observação de clima tão alterado em um planeta que não pertence ao Sistema Solar - afirmou Gregory Laughlin, principal autor do estudo publicado na edição de ontem da revista científica britânica "Nature".
O HD8606b é um gigante de gás com um tamanho quatro vezes superior ao de Júpiter, que orbita ao redor de uma estrela situada a 200 anos-luz da Terra. Depois de analisarem as informações proporcionadas pelo telescópio Spitzer, da Nasa, e medir a luz infravermelha irradiada pelo planeta, os cientistas conseguiram determinar que sua temperatura passou de 527 graus Celsius para 1.277 graus Celsius em um período de seis horas. O HD8606b tem uma temperatura média abrasadora de 525 graus Celsius, mas, as variações são extremas, como revelaram as medições. - Esta é a primeira observação de clima tão alterado em um planeta que não pertence ao Sistema Solar - afirmou Gregory Laughlin, principal autor do estudo publicado na edição de ontem da revista científica britânica "Nature".
Os efeitos desse enorme aumento de temperatura poderiam ser descritos como uma explosão. À medida que a atmosfera de aquece e expande, produz fortes ventos, da ordem de 18 mil quilômetros por hora. Os ventos, devido à rotação em órbita, formam tormentas em grande escala, que só começam a serenar quando o planeta se afasta de seu sol.
Há água em Marte?
Largas quantidades de gelo de água pura foram detectadas no pólo sul de Marte por instrumentos de sonda europeia Mars Express, segundo um estudo publicado nos Estados Unidos. Essa água gelada representa o maior reservatório de água do planeta descoberto até hoje.
Se este gelo derretesse completamente, a água acabaria por cobrir todo o planeta vermelho com uma profundidade de onze metros, revelam os astrofísicos.
Com esta descoberta, dá-se um novo rumo em relação à exploração do planeta vermelho e traz assim de volta a dúvida sobre a existência de vida em Marte.
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