Desenho artístico baseado em descobertas científicas.
A descoberta de um novo exoplaneta por astônomos da NASA foi uma notícia de grande interesse nesta última semana. Para descobri-lo, os especialistas utilizaram um método desenvolvido há mais de 50 anos chamado astrometria, ramo da astronomia que trata das medidas dos corpos celestes. Mas até agora o método não havia tido sucesso. Finalmente, esta foi a vez me que a mágica funcionou: finalmente a astrometria provou a que veio. A técnica procura por novos exoplanetas – corpos que giram em torno de uma estrela (como a Terra ao redor do Sol) – em outros sistemas solares. Até o momento, foram encontrados mais de 347 planetas em 243 estrelas.
O planeta em questão possui uma massa seis vezes superior à de Júpiter e fica a 20 anos-luz da Terra, na constelação de Aquila, informou nesta quinta-feira o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL). O gigante gasoso VB 10b pode ser um planeta frio porque orbita consideravelmente longe de sua estrela, de acordo com os cientistas.
Desenho artístico baseado em descobertas científicas.
A astrometria consiste basicamente em medir precisamente os movimentos de uma estrela junto à influência gravitacional de planetas que ainda não foram observados. O método requer medições exatas durante longos períodos de tempo. O sucesso veio com a descoberta desse planeta gasoso: VB 10b que gira em torno de uma estrela bem pequena. Todos os corpos do diagrama estão desenhados em escalas de tamanho relativas.
O sistema de que o planeta VB10b faz parte é o menor sistema estelar a ter um planeta em órbita. Sua estrela é uma anã-M – VB10 — que tem só 1/10 do tamanho e 1/12 de massa do nosso sol. O seu planeta, no entanto é bem grandinho: 6 vezes maior que Júpiter. O sistema VB10 é essencialmente uma versão menor do nosso sistema solar. Apesar de seu planeta estar numa distância semelhante à distancia em que Mercúrio se acha do nosso sol, ele não recebe tanto calor e poderia ser classificado como um Júpiter frio se o compararmos ao nosso próprio sistema. Se algum planeta rochoso orbitar no sistema VB10 estará localizado bem mais próximo do centro do que o planeta VB10b e poderá estar numa zona habitável – ou seja – uma região onde as temperaturas são boas para a água permanecer no estado líquido.
Segundo o autor das observações, Steven Pravdo, do JPL, a técnica usada, astrometria, é ótima para encontrar configurações similares às do Sistema Solar conhecido, podendo haver outros planetas com características como às da Terra. Pravdo explicou que o planeta parecido com Júpiter relativamente possui quase a mesma distância do original. “A diferença é que orbita em torno de uma estrela muito menor”, afirmou.
O pesquisador também sugeriu a possibilidade de existência de planetas rochosos, como a Terra, em torno da estrela do VB 10b.
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