quarta-feira, 9 de dezembro de 2009






























A busca da energia perdida























À procura da energia que há em nós...
Quase todos conhecemos um desses prodígios de energia - pes­soas excitantes, estimulantes e por vezes exasperantes que tra­balham e se divertem muito mais do que os outros todos. Quando paramos para pensar nisso, quase todos podemos evocar tempos em que também nós transbordávamos de energia, em que os dias pareciam demasiado curtos, em que os limites entre trabalho e diver­timento se diluíam e acabavam por desaparecer.
Lembra-se de quando mal podia manter os olhos abertos nas aulas e, contudo, conseguia estar fresco que nem uma alface durante as acti­vidades desportivas ao fim do dia? E aquele ímpeto de energia no iní­cio de um romance, ou face a um desafio no emprego, ou à aproxima­ção de perigo? E, contudo, é tão frequente sentirmo-nos cansados, esgotados, inca­pazes de levantar a mão para cumprir a mais simples tarefa. Deixamos cartas por responder, a torneira a pingar e desperdiçamos completamente a nossa melhor energia em coisas insignificantes ou diante da televisão. Porquê?
O ser humano é o tipo de máquina que se avaria por falta de uso. No liceu, aprendemos na Física que a energia cinética está associada ao movimento. O mesmo se aplica à energia humana: renova-se com o uso. Não podemos armazená-la. Todos nós possuímos quantidades enormes de energia em potência, mais aliás do que poderíamos esperar gastar. Se pudéssemos tirar e juntar apenas 10% desta vasta reserva, as nossas vidas alterar-se-iam significativamente.















Eis como começar:
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Ponha-se - e mantenha-se - em forma.
A boa forma física contri­bui enormemente para a energia em todos os aspectos da nossa vida. Frequentemente, o melhor remédio para o cansaço são 30 minutos de exercícios aeróbicos.


Tire partido da irritação.
Toda a gente se irrita. Mas contemos tão bem essa emoção que nos privamos do vigor que lhe é inerente. Há alturas em que convém encolerizarmo-nos e mostrá-lo. Mas também existe a possibilidade de nos servirmos da energia fervorosa resul­tante da indignação, mesmo da raiva, e de a aplicarmos para fins po­sitivos. Quando se começar a sentir irritado, aproveite e trabalhe afinca­damente num projecto da sua prefe­rência.


Tenha uma atitude positiva.
Nu­merosos estudos sugerem que as pes­soas que encaram a vida de uma forma positiva sofrem muito menos do que as que vêem o Mundo sob um prisma negativo. E têm muito mais energia. Mesmo os grandes reveses da vida podem transmitir-nos uma energia suplementar, fazendo-nos sair da nossa letargia - mas nunca se negar­mos a sua existência. Reconhecer as coisas negativas não significa ser cho­ramingas; significa enfrentar a verdade e seguir em frente. Depois de lidarmos com as coisas negativas, ficamos livres para nos concentrarmos no melhor de nós próprios.

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Diga a verdade.
Não há nada que transmita mais energia a uma em­ presa do que as pessoas dizerem a verdade umas às outras. Dizer a verdade dá mais resultado quando implica revelarmos os nossos sentimentos, não quando serve para insultarmos outras pessoas e levar­ mos a nossa avante. Tem muita coisa a seu favor - risco, desafio, estímulo e, mais importante que tudo, o libertar imensa energia.


Estabeleça prioridades.
Ao tomar­ mos qualquer opção, enfrentamos um facto tremendo: para seguir numa direcção, temos de abrir mão das outras todas. Optar por um ob­jectivo é renunciar a uma série de ou­tros objectivos possíveis. Se nos man­tivermos na expectativa, não fazemos nada. A indecisão leva à inactivi­dade, que, por sua vez, acarreta falta de energia, depressão e desespero. A lassidão mental e espiritual é frequentemente sanada por uma in­tenção determinada de agir. Não se pode fazer tudo, mas pode fazer-se uma coisa e depois outra e mais ou­tra. Mais vale tomar uma opção er­rada do que absolutamente ne­nhuma. Comece por fazer uma lista das suas prioridades - diárias, sema­nais, mensais. Divida-as em catego­rias A, B e C. No mínimo, cumpra as prioridades A.
Experimente fazer o mesmo com os objectivos a longo prazo. As prio­ridades sofrem alterações e podem ser alteradas a qualquer momento. Mas o simples facto de as enunciar por escrito clarifica a sua vida e transmite-lhe energia.
Assuma compromissos.
Não há nada tão energético como um prazo final claro e inflexível - como muito bem sabe qualquer pessoa que tenha tido de enfrentar uma estreia teatral, um prazo para fechar um negócio ou para entrega de um trabalho. Nem sempre se tem o benefício de um prazo oficial a respeitar, e pode ter de ser você a estabelecer um. Mas leve-o a sério. Uma maneira de o fa­zer é torná-lo público. Revele-o a pessoas influentes na sua vida. Quanto mais inflexível for o prazo, mais difícil será não o cumprir e mais energia acarretará.

Não pare.
Reserve um tempo para um planeamento criterioso. Mas não um tempo ilimitado. O que quer que possa fazer ou pense poder fa­zer - faça-o. Não se esqueça de que não pode armazenar energia; nem reforçá-la poupando-a. Um repouso adequado faz parte de qualquer plano de ac­ção, mas se não for acompanhado de uma acção positiva, o repouso pode simplesmente deprimi-lo.
Em última análise, é bem possível que a depressão e a insatisfação se devam em grande parte ao não dis­pêndio de energia e ao não aprovei­tamento do potencial de cada um. Há trabalho construtivo e criativo de sobra para toda a gente. Todos nós podemos aumentar a nossa energia. E desde já!
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