O Sol tinha um aspecto liso em Março de 2009 e assim permanece hoje. Esta é a sua fase menos ativa desde a década de 50
O Sol vem apresentando seu menor nível de atividade em décadas e sua menor luminosidade em 100 anos. A pausa solar faz com que alguns cientistas tomem como paralelo a Pequena Era Glacial
O período mais frio da Pequena Era Glacial, entre 1645 e 1715, está conectado a uma profunda queda nas tempestades solares conhecida como "Mínimo de Maunder". Durante aquele período, o acesso à Groenlândia esteve em larga medida bloqueado pelo gelo, e os canais holandeses costumavam se congelar completamente. As geleiras nos Alpes engoliam aldeias inteiras, e o gelo no mar se adensou a tal ponto que não existia mar aberto em torno da Islândia em 1695
Assunto no meu BLOGG:
http://cosmosevida.blogspot.com/Calma excessiva do Sol pode indicar nova era glacial
Fonte:blog http://cosmosevida.blogspot.com/
(eis o sol com as manchas)
"OLHE PARA O CÉU...
"a cada ONZE anos o Sol muda a cara: em um período, não apresenta nenhum traço especial e em outro, aparece salpicado de manchas escuras.
Quando elas ocorrem o Sol mostra a maior atividade e radiação.
O DESAPARECIMENTO DAS MANCHAS SOLARES causa a diminuição da temperatura global até 2 graus.
O pequeno PERÍODO GLACIAL entre 1450 e 1850 coincidiu com a ecassa presença de manchas solares
O CICLO DE 11 anos do SOL foi feito registros entre 1750 e 1980...
Na antiguiddae astrônomos chineses e gregos já conheciam as manchas escuras do sol CAUSAM AQUECIMENTO GLOBAL...
II
Mapas da Era Glacial mostram mudanças nos padrões climáticos
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Segundo Timothy Barrows, professor de geociências da Universidade Nacional da Austrália e um dos autores do trabalho, os novos mapas mostram que durante a última Era Glacial, há cerca de 20 mil anos, a temperatura da água do mar no sul da Austrália era 10 graus mais fria do que atualmente e os icebergs visitavam regularmente essa região da costa australiana.
Segundo o papper (trabalho científico) publicado na última edição do periódico Nature Geoscience, as temperaturas foram estimadas através da variação na quantidade de minúsculos fósseis de plânctons preservados no solo submarino e também das análises químicas dos sedimentos.
"Uma das maiores descobertas foi confirmar que as latitudes médias continentais, onde se localizam as cidades de Canberra, Perth, Adelaide, Melbourne e Sydney, são muito sensíveis e experimentaram os maiores efeitos das mudanças climáticas, tanto antes como depois das glaciações. Por outro lado, as áreas tropicais ao norte de Brisbane sofreram muito pouco, com alterações de temperatura que não ultrapassaram 2 graus Celsius.
Maior Aquecimento
O aquecimento global verificado no final da última Era do Gelo foi o maior já verificado na história geológica recente. Segundo o estudo, as temperaturas na Austrália ficaram entre 6 e 10 graus mais elevadas do que a média.
"Os modelos mostram que o mesmo padrão se manterá, com as regiões temperadas apresentando mudanças mais significativas que as regiões tropicais", disse Barrows.
Estudos recentes mostram que as temperaturas no sudoeste do Pacífico após o final da última Era Glacial eram mais altas do que as atuais, mas os cientistas ainda não sabem a causa do fenômeno.
Segundo Barrows, o estudo destaca a importância de pesquisar o passado climático para melhor compreender o comportamento dos padrões atuais, que parecem seguir um ciclo cada vez mais modificado pelas atividades humanas.
Para se entender Gelogia Eras e Períodos:
I.Cenozóico
Na escala de tempo geológico, o Cenozóico é a era do é on Fanerozóico que se inicia há cerca de 65 milhões e 500 mil anos atrás e se estende até o presente.
A era Cenozóica sucede a era Mesozóica.
Divide-se nos períodos
.Paleogénico e Neogénico, do mais antigo para o mais recente.
O princípio da Era Cenozóica marca a abertura do capítulo mais recente da história da Terra.
O nome desta era provém de duas palavras gregas que significavam "vida recente".
Durante a Era Cenozóica, a face da Terra assumiu sua forma atual. Houve muita atividade vulcânica e formaram-se os grandes maciços montanhosos do mundo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. A vida animal transformou-se lentamente no que hoje se conhece.
Durante o Paleogénico o clima na terra é morno e tropical durante este período ocorre a formação das cadeias rochosas e também a abertura do mar mediterrâneo, conclusão do Atlântico norte e a elevação dos Pirenéus. O clima tende a resfriar culminando no inicio do Neogénico num arrefecimento drástico originando a ultima glaciação.
No Neogénico surgem os australopitecos, a paleogeografia é semelhante à actual e o clima também.
Mesozóico
a Laurássia; no hemisfério norte
e a Gondwana no hemisfério sul. Aqui surge o aparecimento dos primeiros dinossauros e de mamíferos ovíparos.
A Pangéia separa-se por completo nos dois continentes. Na terra dominam os répteis arcossauros, nos oceanos reinavam peixes, de lulas, amonites, ictiosaurus e de grandes plesiosaurus.
A teoria mais aceita é a de que a queda de um meteorito na Península de Yucatán, no México, levantou muita poeira e essa poeira cobriu a Terra evitando a passagem do Sol e causando um resfriamento da terra que levou à Era Glacial. Então os seres fotossintetizantes não puderam realizar a fotossíntese e acabaram morrendo.Com isso, houve uma quebra da cadeia alimentar e um desequilíbrio ecológico.
A dendrocronologia utiliza os anéis das árvores como marcadores de tempo. Pode-se então clarificar, que a largura desses anéis não é constante. A estrutura anelar tem a sua espessura e crescimento directamente relacionada com a absorção de água para realizar a fotossíntese, dirigindo assim, um aumento e diminuo na disponibilidade daquele líquido que afecta o seu desenvolvimento. A produção dos seus tecidos só se faz durante uma parte do ano, nomeadamente na primavera e no verão, daí a formação de anéis alternadamente claros e escuros. Períodos de seca (verão) ou frios são registados pelo vegetal no seu xilema secundário, na forma de pequenos e finos anéis, enquanto que em climas mornos equatoriais, tropicais e subtropicais (fases chuvosas) observamos estruturas grandes e espessas.
Em suma, quanto melhores forem essas condições mais largos serão os anéis anuais e, inversamente, quanto mais desfavoráveis as condições, mais estreitos os anéis.
O anel de crescimento reflecte a quantidade de xilema secundário produzido num período de crescimento, o que o torna um bom indicador das oscilações climáticas, a dendrocronologia, é por isso, um método de datação absoluto dos climas passados.
Exemplo:
Séries dendrocronológicas foram já rigorosamente estabelecidas, em particular a de anéis anuais de carvalhos europeus cuja extensão abrange neste momento um intervalo de tempo de cerca de 10000 anos até ao presente. As amostras do núcleo da madeira são usadas para medir a largura de anéis anuais de crescimento. Fazendo exame de amostras dos locais diferentes e de estratos diferentes dentro de uma região particular, os investigadores podem construir uma sequência histórica detalhada que se transforme numa parte do registo científico.
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