domingo, 1 de agosto de 2010

Alemães sequenciam 60% do DNA do Neandertal

Segundo o cientista Svante Pääbo, do Instituto Max Planck, na Alemanha, genoma do Neandertal indica que ele cruzou com humanos  Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

Segundo o cientista Svante Pääbo, do Instituto Max Planck, na Alemanha, genoma do Neandertal indica que ele cruzou com humanos

Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

Os pesquisadores utilizaram principalmente o pó de osso de três fêmeas que viveram há 38 mil anos onde hoje fica a cidade croata de Vindija  Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

Os pesquisadores utilizaram principalmente o pó de osso de três fêmeas que viveram há 38 mil anos onde hoje fica a cidade croata de Vindija

Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

De acordo com a pesquisa, pessoas da Europa, Ásia e Melanésia carregam mais do DNA do homem de Neandertal do que os africanos  Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

De acordo com a pesquisa, pessoas da Europa, Ásia e Melanésia carregam mais do DNA do homem de Neandertal do que os africanos

Foto: Instituto Max Planck/Divulgação

Fóssil

Fóssil de 318 mi de anos seria de 1º desbravador de continentes

Segundo pesquisadores, fóssil (abaixo) tem pegadas de espécie de réptil (acima) Foto: Divulgação

Segundo pesquisadores, fóssil (abaixo) tem pegadas de espécie de réptil (acima)
Foto: Divulgação

Um fóssil de 318 milhões de anos descoberto na baía de Fundy, no Canada, registrou as pegadas do que pode ter sido a primeira espécie de vertebrado a conquistar o interior seco continental. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Londres, no Reino Unido, e da Universidade Bristol, no Canadá, ele indica ainda que o animal era um réptil.

A descoberta foi publicada na edição desta sexta-feira do jornal especializado Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. Segundo os cientistas, há muito se suspeitava que os répteis fossem os primeiros a fazer do interior dos continentes o seu lar, já que não precisam retornar à água para respirar, como os anfíbios.

Os pesquisadores dizem que o fóssil prova essa teoria. As rochas indicam que os répteis viveram em planícies a centenas de quilômetros do mar. "As pegadas datam do período Carbonífero, quando um único supercontinente (Pangea) dominava o mundo. A vida era restrita aos pântanos costeiros onde a exuberante floresta existia, cheia de samambaias gigantes e libélulas. Contudo, quando os répteis apareceram, eles empurraram as fronteiras, conquistando o seco interior continental", diz Mike Benton, de Bristol, em comunicado.

Segundo a Universidade de Londres, a mesma equipe descobriu em um local próximo, em 2007, as pegadas mais antigas conhecidas de répteis. O fóssil encontrado recentemente tem idade similar, ou é até mais velho.

Fonte:Terra

ARQUEOLOGIA: registro de roídas pré-históricas

Arqueólogos encontram registro de roídas pré-históricas

Cientistas encontraram marcas de mordidas de mamíferos nas costelas de um dinossauro Foto: Divulgação

Cientistas encontraram marcas de mordidas de mamíferos nas costelas de um dinossauro
Foto: Divulgação

Nos últimos 75 milhões de anos, pequenos mamíferos têm roído ossos em busca de cálcio e proteínas como suplementos alimentares, segundo um relato sobre as mais antigas evidências conhecidas do ato de roer: em ossos de dinossauros. O estudo foi publicado em junho, pelo jornal Palaeontology.

Cientistas encontraram marcas de mordidas de mamíferos nas costelas de um dinossauro e no fêmur de outro, assim como em ossos do fóssil de um réptil aquático e um marsupial - todos do período Cretáceo.

Os ossos possuem pares opostos de marcas de dentes, uma mordida atribuída apenas a mamíferos naquela época. As marcas parecem ter sido feitas por multituberculados, um grupo de mamíferos atualmente extinto que eram pequenos e parecidos com roedores, afirmou Nicholas R. Longrich, o principal autor do estudo e paleontólogo da Universidade de Yale.

É possível que os mamíferos estivessem comendo a carne dos ossos de dinossauro, mas com base nas marcas de mordidas, não parece ser esse o caso.

"As marcas são profundas, eles estavam mordendo bem para dentro do osso e estavam retirando grandes pedaços de osso", disse Longrich.

Ele e seu co-autor, Michael J. Ryan, do Museu de História Natural de Cleveland, encontraram as marcas de mordida enquanto estudavam coleções de fósseis no Laboratório de Paleontologia da Universidade de Alberta e no Museu Royal Tyrrell, ambos em Alberta.

Eles também descobriram amostras adicionais enquanto realizavam seus próprios trabalhos de campo em Alberta.

The New York Times
Fonte:The New York Times

Peixe-gato gigante de 292 kg

Os peixes-gato, que podem medir até 3 metros de comprimento

Pescadores tailandeses exibem um peixe-gato gigante de 292 kg Foto: EFE

Pescadores tailandeses exibem um peixe-gato gigante de 292 kg
Foto: EFE


O projeto para construção de uma série de barragens no rio Mekong, o maior do sudeste asiático, poderá causar a extinção de um dos maiores peixes de água doce do mundo, advertiu o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). De acordo com a organização, há pelo menos 50 espécies migratórias de peixes no Mekong. A construção poderá modificar de forma irreversível o ecossistema do rio. As informações são do jornal El Mundo.

Os peixes-gato, que podem medir até 3 metros de comprimento, poderão desaparecer se essas estruturas separarem os locais de desova, compreendidos em diversos trechos do rio que atravessa a China, o Laos, a Tailândia e o Camboja. O animal, considerado o terceiro maior do mundo, parte do Camboja para fazer a desova no norte da Tailândia ou em Laos. A WWF teme que as barragens impeçam este movimento.

Segundo a WWF, um quarto dos peixes gigantes do planeta vive no Mekong, um rio de 4,8 mil km de comprimento, que abriga, também, a raia pastenaga cujo peso pode atingir os 600 kg. A construção de uma barragem na província de Sayabouly, no norte do Laos, uma das onze previstas no curso inferior do Mekong, é "uma ameaça à sobrevivência" do peixe-gato, cujo número diminuiu 90% em 20 anos, afirmou a organização.


Na imagem, um pescador do Camboja exibe um animal de 102 kg da espécie Catlocarpio siamensis   Foto: EFE
Na imagem, um pescador do Camboja exibe um animal de 102 kg da espécie Catlocarpio siamensis
Segundo a WWF, um quarto dos peixes gigantes do planeta vive no Mekong, um rio de 4,8 mil km de comprimento  Foto: EFE

Segundo a WWF, um quarto dos peixes gigantes do planeta vive no Mekong, um rio de 4,8 mil km de comprimento

Foto: EFE